A STD vem ganhando espaço a mais de 20 anos na inspeção de
Tanques de GLP, que são vasos de pressão horizontais ou verticais em aço
carbono de alta resistência, nas capacidades que variam de 180 a 240.000
litros. Nossa empresa já realizou centenas de inspeções nestes equipamentos. É
muito importante realizar os procedimentos corretos e dentro dos prazos.
O GLP (gás de cozinha) é combustível formado pela mistura de
hidrocarbonetos com três ou quatro átomos de carbono (propano 50% e butano 50%
) extraídos do petróleo, podendo apresentar-se em mistura entre si e com
pequenas frações de outros hidrocarbonetos.
Ele tem a característica de ficar
sempre em estado líquido quando submetido a uma certa pressão, sendo por isto
chamado de gás liquefeito de petróleo (GLP).
De fácil combustão, o GLP é inodoro mas, por motivo de
segurança, uma substância do grupo MERCAPTAN é adicionada ainda nas refinarias.
Ela produz o cheiro característico percebido quando há algum vazamento de gás.
O GLP não é corrosivo, poluente e nem tóxico, mas se inalado em grande
quantidade produz efeito anestésico.
1. GÁS NATURAL
Gás inflamável e combustível, mais leve que o ar, composto
principalmente de metano com uma quantidade menor de etano, propano e butano,
tem os mesmos usos do GLP. Possui risco de explosão por combustão e incêndio
quando escapa para o ambiente. Ap6s vários testes constatou-se que os
vazamentos de gás natural não estão expostos a explosões a céu aberto.
2. Extração de GLP
O GLP é um dos muitos derivados do petróleo. Por ser o mais
leve deles, é o último produto comercial resultante da cadeia de extração.
Antes dele são produzidos os óleos combustíveis, a gasolina, o querosene, o
diesel, a nafta e, finalmente, o gás liquefeito de petróleo. Depois de
produzido, o GLP é mandado para as companhias de gás por caminhões e gasodutos.
Nelas, o GLP é engarrafado nas diversas embalagens, sendo a de 13 quilos a mais
famosa, e segue para o consumo final. Para a indústria, o GLP é vendido a
granel.
Veja abaixo como é a produção do GLP na cadeia de extração:
Este esquema de produção é o mais flexível e moderno de
todos por incorporar o processo de hidro tratamento de frações médias geradas
no coqueamento, possibilitando o aumento da oferta de óleo diesel de boa
qualidade. Ele permite um maior equilíbrio na oferta de gasolina e de óleo
diesel de uma refinaria, pois desloca parte da carga que ia do coqueamento para
o FCC (processo marcantemente produtor de gasolina) e a envia para o hidro
tratamento, gerando, então, mais óleo diesel e menos gasolina do que as
configurações anteriores.
2.1- FAIXA DE EXPLOSIVIDADE OU INFLAMABILIDADE
É a faixa de valores de concentração dos gases entre os
limites de inflamabilidade inferior e superior expressado em porcentagem de
volume de um vapor ou gás na atmosfera ambiente, onde acima ou abaixo dos
limites a propagação não ocorre.
2.2 COMBUSTÃO
É um
processo rápido, de oxidação exotérmica acompanhado de uma produção
continua de calor e normalmente de luz (chamas).
2.3 TEMPERATURA DE EBULIÇÃO
É a temperatura em que um líquido se converte rapidamente em
vapor, normalmente se considera a pressão de uma atmosfera. No caso do GLP é de
- 30°C.
2.4 TEMPERATURA DE COMBUSTÃO (FIRE POINT)
É a temperatura mínima requerida para iniciar uma combustão
auto sustentada de um material ou composto. É a temperatura a qual um
combustível entra em ignição e a chama se auto propaga.
2.5 TEMPERATURA DE IGNIÇÃO
É a temperatura mínima a qual um gás inflamável ou uma
mistura entram em ignição sem uma faísca ou chama. A temperatura de
auto-ignição também pode modificar-se com a presença de substâncias
catalíticas.
2.6 TEMPERATURA CRÍTICA
É a temperatura acima da qual não é possível condensar-se em
vapor, por maior que seja a pressão nela aplicada.
2.7 DENSIDADE DE VAPOR
É a densidade relativa de um vapor comparada com o ar. Um
valor menor que um indica que o vapor é mais leve que o ar. Uma densidade
superior a um indica um vapor que é mais pesado que o ar. O GLP no estado
gasoso é mais pesado que o ar e no estado liquido é mais leve que a água.
2.8 VENTILACÃO
Técnica para substituir uma atmosfera saturada de GLP por
outra com concentração abaixo do limite de inflamabilidade evitando assim o
risco de explosão e permitindo o acesso das linhas a posições efetivas para a
extinção do incêndio.
3 - CARACTERÍSTICAS
DOS GASES DERIVADOS DE PETRÓEO
Na pressão
atmosférica, a temperatura de ebulição do GLP b de -30° C em
estado gasoso é mais pesado que o ar: 1 m3 de GLP pesa 2,2
kg. Com isso, em eventuais vazamentos, acumula-se a partir do chão, expulsa o
oxigênio e preenche o ambiente. Em estado líquido o GLP é mais leve que a água,
pesando 0,54 kg por litro.
ESTADO GASOSO
ESTADO LÍQUIDO
1m3 de ar = 1,22 kg 1
litro de água = 1kg
1m3 de GLP = 2,2 kg 1
litro de GLP = 0,54kg
3.1 VANTAGENS DO GLP
Comparado a outros combustíveis, o GLP apresenta vantagens
técnicas e econômicas, associando a superioridade dos gases na hora da queima
com a facilidade de transporte e armazenamento dos líquidos. Como gás, sua
mistura com o ar é mais simples e completa, o que permite uma combustão limpa,
não poluente e de maior rendimento. Liqüefeito, sob suave pressão na
temperatura ambiente, pode ser armazenado e transportado com facilidade,
inclusive em grandes quantidades.
O rendimento do GLP e seu poder calorifico também é
comparativamente mais elevado.
1kg de GLP corresponde a cerca de :
4 Kg de lenha seca
1,8 Kg de coque
1,3 litro de óleo diesel
3 Kg de bagaço de cana
1,4 litro de gasolina
3 m3 de gás de rua
2 Kg de carvão de lenha
1,4 litro de querosene
14 KW/h
Poder Calorífico do GLP em Relação a Outros Combustíveis
4. RECIPIENTES
TRANSPORTÁVEIS
São os recipientes com capacidade até 0,25 metros cúbicos,
que podem ser transportados manualmente ou por qualquer outro meio, não estando
incluídos nesta classificação, os recipientes utilizados coma tanque de
combustível de veículos automotores.
Recipientes Estacionários - Recipientes fixos, com
capacidade superior a 0,25 metros cúbicos.
A escolha do tipo de recipiente e da estrutura das
instalações depende do uso que se pretende dar ao GLP.
Os diferentes conjuntos
técnicos são definidos por normas técnicas e de segurança, que orientam tanto a
fabricação de seus componentes como sua instalação.
Os botijões são fabricados com chapas de aço, capazes de
suportar altas pressões e segundo normas técnicas de segurança da Associação
Brasileira de Normas Técnica (ABNT). O gás dentro dos botijões encontra-se no
estado líquido e no de vapor. Do volume do botijão, 85% é de gás em fase
líquida e 15% em fase de vapor, o que constitui um espaço de segurança que evita
uma pressão elevada dentro do botijão.
4.1 TIPOS DE RECIPIENTES TRANSPORTÁVEIS
A escolha do tipo de recipiente e da estrutura das
instalações depende do uso que se pretende dar ao GLP P-2
As botijas de 2 kg (P-2) foram concebidas para operar sem
regulador de pressão. São indicados para fogareiros de acampamentos, lampiões a
gás e maçaricos para pequenas soldagens. A válvula de saída de gás é acionada
por uma mola, que retoma automaticamente quando da desconexão.
P-13 e P5
Os botijões de 13 kg (P-13) são os recipientes de gás mais
populares do país.
São usados basicamente para cozinhar, tanto nas residências
como em bares e lanchonetes de pequeno porte. A válvula de saída de gás também
d acionada por uma mola, que retorna automaticamente quando da desconexão, mas
neste case existe uma válvula de segurança, o plugue-fusível. Ele é fabricado
com uma liga metálica de bismuto que derrete quando a temperatura ambiente
atinge 78°C.
P-20
O GLP também pode ser utilizado como combustível para motores
de veículos empilhadeiras, que utilizam um recipiente especial de 20 kg (P-20),
É o único vasilhame de GLP que deve ser utilizado na horizontal, pois todo o
seu sistema é planejado para funcionar nesta posição
P-45 e P-90
Os botijões de 45 e 90 kg (P-45 e P-90) são indicados para
as instalações centralizadas de gás que permitem maior versatilidade no use do
GLP. Servem tanto para abastecer forno e fogão, como para o aquecimento de água
e ambiente, refrigeração e iluminação. O P-45 d utilizado em residências,
condomínios, restaurantes, lavanderias e indústrias ou para consumidores
institucionais, como hospitais ou escolas.
Os botijões de 90 kg são empregados
pelo mesmo tipo de consumidores, mas de maior porte. A válvula de passagem de
gás nesses dois tipos de vasilhames é
a de fechamento manual. Eles também são
equipados com uma válvula de segurança que libera a passagem do gás sempre que houver um grande aumento de
pressão no interior do recipiente devido ao
aquecimento do ambiente (aprox. 78° C).
4.2 BATERIAS
São centrais de estocagem de GLP com quatro ou mais
recipientes de 45 ou 90 kg interligados e conectados a um coletor central. A
ligação entre os vasilhames e o coletor é feita através do pig-tail, uma pega
de borracha sintética especial (Buna-N), resistente ao GLP, com terminais em
latão. Os Coletores, que conduzem o gás dos botijões, têm uma estrutura
modular, o que permite a montagem de baterias de diferentes tamanhos.
Em cada
módulo do coletor, exceto o central, existe uma válvula de retenção, que impede
a saída do gás para fora do módulo. O Regulador de Pressão reduz a pressão do
gás que se encontra dentro dos botijões para os níveis necessários aos
aparelhos de queima. Também controla o vazão do gás, mantendo-a constante e nos
níveis adequados ao funcionamento dos aparelhos.
Existem basicamente três tipos
de reguladores, que se diferenciam pela relação entre a pressão de entrada e a
de saída; o regulador de 1° estágio reduz a pressão do vasilhame para uma
pressão intermediária; o de 2° estágio completa essa redução até os níveis
necessários ao funcionamento dos aparelhos. Nas baterias residenciais com P-45
e P-90 costumam-se usar reguladores de estágio único, que fazem a redução
direta da pressão no interior dos vasilhames para a dos aparelhos de
queima.
EQUIPAMENTOS
COMPLEMENTAR
Para ser instalado, o botijão de gás precisa de equipamentos
complementares, necessários a sua utilização.
MANGUEIRA- Tem a função de levar o gás do botijão ou da
instalação embutida na parede até o fogão.
REGULADOR DE PRESSÃO- Serve para reduzir a pressão com que o
gás sai do botijão até aquela necessária a alimentação dos queimadores.
REGISTRO- Dispositivo que bloqueia o fluxo de gás do botijão
para o fogão. Deve permanecer fechado sempre que não estiver sendo utilizado.
ABRAÇADEIRAS- Pequenos anéis empregados para ajustar e fixar
a mangueira ao fogão e ao regulador de pressão.
CONE-BORBOLETA- Abre a válvula do botijão e deixa passar o
gás para o regulador.
VÁLVULA DE PASSAGEM- Permite a saída do gás mas fecha sempre
que o cone-borboleta for desconectado.
RISCOS
VÁLVULA E MECANISMO DE SEGURANÇA- Nos P-45 e P-90 a válvula
é de fechamento manual e o mecanismo de segurança vem acoplado a válvula.
Libera o gás para o ambiente quando há aumento muito grande da pressão no
interior do vasilhame, o que ocorre se a temperatura ambiente supera 78ºC.
VÁLVULA E MECANISMO DE SEGURANÇA DO P-13.
BOILING LIQUID-EXPANDING VAPOR EXPLOSION (BLEVE) - EXPLOSÃO
DE VAPORES EXPANDIDOS DE LÍQUIDOS EM EBULIÇÃO:
É a explosão ( liberação súbita de pressão ) de vapor em
expansão de um líquido com temperatura superior a seu ponto de ebulição através
da passagem de líquido para vapor. Neste processo de expansão, é gerada a
energia que agride a estrutura do recipiente, projetando os fragmentos e
ocasionando a rápida mistura do gás com o ar (que dá por resultado uma bola de
fogo característica).
PROTEÇÃO CONTRA O BLEVE- Para proteger recipientes de
explosões, deve-se resfriá-los com água, utilizando-se uma linha de proteção
com jato d'água em forma de neblina, isolando o local de estranhos aos serviços
de bombeiros e resfriando os recipientes de gases até que não seja mais
necessário.
CUIDADOS COM OS RECIPIENTES- O maior número de ocorrências
são com botijões de 13 kg de GLP, mais comuns nas residências e as causas mais
prováveis de vazamentos, com e sem fogo, são: mangueira furada, diafragma da
válvula furada, rosca da válvula mal fechada, plugue-fusível fundido e corrosão
do botijão.
CUIDADOS DIVERSOS- O controle de vazamento sem fogo deve ser
feito através da dispersão do gás, evitando o contato com pessoas e fontes de
ignição e eliminando o vazamento (fechando o registro da válvula, usando o
estanca-gás, etc).
O controle de vazamento com fogo deve ser feito através da
diminuição da quantidade de calor produzido pelo fogo através de aplicação de
nuvem de água.
Deve-se tomar precaução para evitar a conversão de um fogo
em botijão para uma explosão provocada por gases acumulados após a extinção das
chamas sem sanar o vazamento.
5 - CONTROLE DE
EMERGÊNCIAS
5.1- MEIOS A SEREM UTILIZADOS
a. Viatura AB ou ABS com equipamentos e guarnições
completas.
A viatura deve possuir no mínima:
- Mangotinho;
- Estancador de Gás ( Estangás );
- jogo de Chaves de Fenda;
- Cabos (sisal e multi-uso);
- Aparelhos de Comunicações (Hts)
- Anéis de vedação (ouringue) reserva para botijões;
- Lanternas anti-explosão;
- A guarnição deve obrigatoriamente utilizar EPI, sendo o
EPR opcional, a critério do Cmt das Operações no local.
DESLOCAMENTO PARA INCÊNDIO EM GLP
Procedimentos normais, ressaltando que o Cmt da Guarnição
deve inquirir o COBOM sabre o maior número possível de informações sobre a
ocorrência e o local.
5.2- PRECAUÇÕES AO CHEGAR NO LOCAL
a- ISOLAR a área de Risco- Com exceção das pessoas
autorizadas pelo Cmt das Operações no local, afaste as pessoas para evitar
acidentes e não atrapalhar os serviços de bombeiros.
b- COLETAR o maior número de informações possíveis relativas
a ocorrência de todas as fontes disponíveis e acionar apoio necessário.
Questionar o local exato da ocorrência, aspecto da
edificação, fontes de ignição (eletricidade), quantidade e tipo de vítimas,
descrição do material do local, vias de acesso, riscos iminentes e outras
dúvidas que possam surgir.
Traçar um plano de ação levando em consideração os meios
disponíveis e as condições do local, emitir decisões e ordens claras e
precisas.
c- MANTER a guarnição com o vento as costas em local aberto
para aproximação de um fogo ou vazamento de GLP. Se o local for confinado, faça
ventilação forçada ou sature o ambiente com agentes extintores (C02, PQS ou
água em forma de neblina).
d- ELIMINAR todas as fontes de ignição e gás externas e
simultaneamente manter todas as pessoas fora da área da nuvem de GLP iniciando
esse procedimento logo que chegar ao local.
e- ENTRAR no local adotando procedimentos padrão de
atendimento, apenas ressaltando que se a Chave Geral for do lado de fora da
área gasada, deve ser desligada, mas se for do lado de dentro, não deve ser
desligada para evitar faíscas; usar linha de proteção ao adentrar no local. Em
locais confinados cuidado com explosões ambientais, que podem ser evitadas
ventilando o local ( utilizar o ventilador/exaustor das viaturas introduzindo
sua manga no ambiente, nunca usar eletrodomésticos) ou saturando o ambiente com
um agente extintor (C02, PQS ou água em forma de neblina).
f- EXPLORAR com cuidado as partes baixas do local (chão,
porão) pois o gás tende a acumular-se nessas regiões; a vítima provavelmente
estará intoxicada (eventualmente queimada) o que prioriza a remoção para local
seguro e ventilado antes de qualquer outro procedimento de resgate
g- CORTAR a fonte do gás (fechar o registro) dos recipientes
e depois realizar a extinção.
5.3- CONTROLE DE VAZAMENTO DE GLP COM FOGO
Os extintores de C02 ou PQS são um meio eficaz para
controlar pequenos incêndios. Dirija o agente extintor a base do fogo.
CONTROLE DO FOGO NOS DIVERSOS TIPOS DE VAZAMENTO
-LOCALIZAR VAZAMENTOS
VAZAMENTO NA MANGUEIRA
Cortar a alimentação do logo fechando o registro; se não
puder ser fechado, extinguir o fogo e rapidamente desconectar o cone- borboleta
da válvula do botijão.
VAZAMENTO NO REGISTRO
Colocar o estágio na posição FECHADO; se não puder ser
feito, apague o fogo e remova o registro do botijão.
VAZAMENTO NA VÁLVULA CONECTORA OU DE SEGURANÇA
Extinguir as chamas e colocar o estangás; se não puder fazer
isso, não extinguir a chama e resfriar as laterais até consumir todo o
combustível.
VAZAMENTO NAS SOLDAS (COSTURAS)
Extinguir o fogo e levar o botijão para local ventilado e
aberto; se não puder fazer isso, não extinguir a chama, resfriar as laterais
até consumir todo o combustível.
VAZAMENTO NAS CONEXÕES
Fechar os registros individuais dos cilindros conectados na
rede.
VAZAMENTO EM GÁS ENCANADO
Isolar e evacuar o local, localizar o registro de rua e
fechá-lo e acionar a CONGÁS.
h- RESFRIAR as paredes dos recipientes de GLP que estiverem
expostos ao calor radiante, suas paredes devem ser resfriadas com água em forma
de neblina, visando evitar aumento de pressão interna e conseqüente explosão.
MANTER distância das extremidades dos cilindros. Aplique
água em forma de neblina em toda superfície exposta ao calor. Aproxime-se pelas
laterais dos cilindros e proteja também do calor irradiado os cilindros próximos.
Se houver ruptura da válvula de alívio o gás liberado pode
incendiar-se. Aplique água sobre o recipiente, mas não apague as chamas, pois
senão poderá ocorrer acúmulo de gases e posterior explosão.
5.4- VAZAMENTO DE GLP APÓS EXTINÇÃO DO FOGO
FECHAR as válvulas e registros para cortar o fluxo de gás.
Nos cases em que não for possível fechar os registros, estrangule a tubulação
(desde que seja de pequeno diâmetro ou de cobre).
i- PROCEDER continuamente a Proteção de Salvados,
verificando se não sobraram para trás faces de incêndio escondidos no forro,
atrás de móveis, etc; e nem vazamentos de GLP.
j- REMOVER todo o material que não for atingido,
principalmente recipientes inflamáveis para local seguro. Os cilindros devem
ser mantidos em posição vertical o tempo todo.
l- RETIRAR todas as pessoas do local e amplie a área de
isolamento se perceber o aumento de pressão interna do cilindro( aumenta o
ruído da válvula de alívio ou aumenta o volume do fogo ).
m- DISPERSAR o gás na atmosfera se não puder fechar o fluxo
de gás, de modo que não atinja a concentração dentro da faixa de explosividade.
CUIDADOS ESPECIAIS
Não mexa e nem deixe ninguém mexer de forma abrupta com os
cilindros, bater no casco, forçar os registros com barras ou instrumentos
inadequados ou mesmo jogar objetos podem causar uma explosão
TESTE DE VAZAMENTO
Para verificar se há algum vazamento após a extinção do
fogo, passe uma esponja com água e sabão sobre a conexão do cone- borboleta com
a válvula. Se ainda houver vazamento, surgirão bolhas. Orientar ao usuário que
o sabão só serve para verificar vazamentos e não para vedá-lo.
Caso tenha sido utilizado o Estangás, esgotar o cilindro em
local seguro, aberto e ventilado, nunca em bueiros ou locais baixos.
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