A STD possui equipe especializada na realização do ensaio de caixa
de vácuo para identificar vazamentos. Normalmente aplicado em fundo de tanques
de armazenamento na região de soldas e junções.
O teste de caixa de vácuo é realizado nas soldas de união do fundo do
equipamento e é um dos ensaios não destrutivos mais eficazes, utilizando se uma
Caixa de Vácuo.
Ensaio de Formação de Bolhas com Pressão Negativa, esta prática fixa
as condições mínimas para o ensaio de estanqueidade por meio de formação de
bolhas, sendo aplicada na detecção de defeitos passantes em juntas soldadas.
As áreas a serem ensaiadas, no mínimo 25 mm de cada margem da solda,
devem estar limpas e isentas de óleo, graxa, pintura, argamassa ou outros
componentes, que possam mascarar eventuais vazamentos.
A temperatura da peça a ser ensaiada deve estar entre 16º e 50ºC.
A caixa de vácuo deve ter dimensões adequadas e a junta de vedação das
extremidades do fundo aberto da caixa deve proporcionar uma vedação adequada
para possibilitar a formação do vácuo parcial durante o ensaio.
Os manômetros devem estar de acordo com os seguintes requisitos:
a) Utilizar, no mínimo, 1 (um) manômetro.
b) O valor máximo de escala deve estar sempre entre 1,5 a 4 vezes a
pressão de ensaio, de preferência ter o dobro da pressão de ensaio;
c) A menor divisão da escala não deve exceder a 5% da indicação máxima
da escala;
d) O manômetro deve estar aferido antes do início dos serviços.
Os materiais a serem empregados devem estar de acordo com os seguintes
requisitos:
a) A solução formadora de espuma não deve conter quantidade excessiva
de bolhas, de forma a minimizar a dificuldade de interpretação e distinção
entre estas e as bolhas causadas por eventuais vazamentos.
b) A solução deve proporcionar um filme uniforme e as bolhas formadas
não devem explodir rapidamente devido à secagem pelo ar ou baixa tensão
superficial.
c) Na impossibilidade do uso de soluções comerciais apropriadas pode
ser usada uma de líquido detergente ou sabão líquido, glicerina e água, na
proporção de 1 x 1 x 4,5 de cada componente em volume.
d) A solução deve ser preparada com antecedência, para que haja a
dispersão das bolhas e da espuma, antes do uso.
e) A solução formadora de bolhas deve ser aplicada por meio de pincel,
garrafa pulverizada, almotolia ou bisnaga plástica, devendo a cada camada da
solução ser uniforme, fina, sem quantidade excessiva de bolhas e cobrir
integralmente a região sob ensaio.
f) A pressão do ensaio de vácuo deve ser a definida pelo projeto, caso
contrário aplicar 0,95 kgf/cm² ou 13,5 psi.
g) A permanência do vácuo, durante o ensaio, deve ser no mínimo de 10
(dez) segundos.
h) Durante os avanços da caixa de vácuo, para a execução do ensaio na
faixa da solda, deve ser observada uma sobreposição mínima de 200mm.
i) O ensaio deve ser realizado sob claridade suficiente, de modo que
possam ser observados possíveis defeitos.
j) Uma vez detectado qualquer tipo de defeito, o inspetor deve indicar
(usar marcador industrial) a região ser reparada.
k) Após o reparo, deve-se fazer o ensaio na região, até a aprovação
final.
Os resultados do ensaio devem ser registrados por meio de um sistema
de identificação
e rastreabilidade que permita correlacionar o local ensaiado com o
relatório e vice-versa.
O relatório deve conter:
a) nome do emitente;
b) identificação numérica;
c) identificação da peça ou equipamento;
d) número e revisão do procedimento;
e) registro dos resultados;
f) normas e/ou valores de referência para interpretação dos
resultados;
g) laudo indicando aceitação, rejeição ou recomendação de ensaio
complementar;
h) data;
i) identificação e assinatura do inspetor responsável.
Referência: Disponível em: http://www.stdengenharia.com.br/biblioteca.html#caixadevacuo
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