segunda-feira, 18 de abril de 2016

Ensaio de Caixa de Vácuo

A STD possui equipe especializada na realização do ensaio de caixa de vácuo para identificar vazamentos. Normalmente aplicado em fundo de tanques de armazenamento na região de soldas e junções.

O teste de caixa de vácuo é realizado nas soldas de união do fundo do equipamento e é um dos ensaios não destrutivos mais eficazes, utilizando se uma Caixa de Vácuo.
Ensaio de Formação de Bolhas com Pressão Negativa, esta prática fixa as condições mínimas para o ensaio de estanqueidade por meio de formação de bolhas, sendo aplicada na detecção de defeitos passantes em juntas soldadas.

As áreas a serem ensaiadas, no mínimo 25 mm de cada margem da solda, devem estar limpas e isentas de óleo, graxa, pintura, argamassa ou outros componentes, que possam mascarar eventuais vazamentos.

A temperatura da peça a ser ensaiada deve estar entre 16º e 50ºC.

A caixa de vácuo deve ter dimensões adequadas e a junta de vedação das extremidades do fundo aberto da caixa deve proporcionar uma vedação adequada para possibilitar a formação do vácuo parcial durante o ensaio.

Os manômetros devem estar de acordo com os seguintes requisitos:

a) Utilizar, no mínimo, 1 (um) manômetro.

b) O valor máximo de escala deve estar sempre entre 1,5 a 4 vezes a pressão de ensaio, de preferência ter o dobro da pressão de ensaio;

c) A menor divisão da escala não deve exceder a 5% da indicação máxima da escala;

d) O manômetro deve estar aferido antes do início dos serviços.

Os materiais a serem empregados devem estar de acordo com os seguintes requisitos:

a) A solução formadora de espuma não deve conter quantidade excessiva de bolhas, de forma a minimizar a dificuldade de interpretação e distinção entre estas e as bolhas causadas por eventuais vazamentos.

b) A solução deve proporcionar um filme uniforme e as bolhas formadas não devem explodir rapidamente devido à secagem pelo ar ou baixa tensão superficial.

c) Na impossibilidade do uso de soluções comerciais apropriadas pode ser usada uma de líquido detergente ou sabão líquido, glicerina e água, na proporção de 1 x 1 x 4,5 de cada componente em volume.

d) A solução deve ser preparada com antecedência, para que haja a dispersão das bolhas e da espuma, antes do uso.

e) A solução formadora de bolhas deve ser aplicada por meio de pincel, garrafa pulverizada, almotolia ou bisnaga plástica, devendo a cada camada da solução ser uniforme, fina, sem quantidade excessiva de bolhas e cobrir integralmente a região sob ensaio.

f) A pressão do ensaio de vácuo deve ser a definida pelo projeto, caso contrário aplicar 0,95 kgf/cm² ou 13,5 psi.

g) A permanência do vácuo, durante o ensaio, deve ser no mínimo de 10 (dez) segundos.

h) Durante os avanços da caixa de vácuo, para a execução do ensaio na faixa da solda, deve ser observada uma sobreposição mínima de 200mm.

i) O ensaio deve ser realizado sob claridade suficiente, de modo que possam ser observados possíveis defeitos.

j) Uma vez detectado qualquer tipo de defeito, o inspetor deve indicar (usar marcador industrial) a região ser reparada.

k) Após o reparo, deve-se fazer o ensaio na região, até a aprovação final.

Os resultados do ensaio devem ser registrados por meio de um sistema de identificação
e rastreabilidade que permita correlacionar o local ensaiado com o relatório e vice-versa.

O relatório deve conter:

a) nome do emitente;
b) identificação numérica;
c) identificação da peça ou equipamento;
d) número e revisão do procedimento;
e) registro dos resultados;
f) normas e/ou valores de referência para interpretação dos resultados;
g) laudo indicando aceitação, rejeição ou recomendação de ensaio complementar;
h) data;
i) identificação e assinatura do inspetor responsável.

Referência: Disponível em: http://www.stdengenharia.com.br/biblioteca.html#caixadevacuo

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