O ensaio
visual foi o primeiro método de ensaios não-destrutivos aplicado pelo homem.
A inspeção
visual tem grande importância na condução de outros ensaios, como por exemplo,
no ensaio de Líquido Penetrante nas soldas, de estruturas e de componentes.
Cada tipo de inspeção visual necessita de um profissional com conhecimentos
práticos, treinado e qualificado através de provas.
O ensaio
visual é executado por uma série de inspeções visuais sobre as superfícies dos
objetos avaliados. Dessas inspeções visuais é gerado um laudo sobre a aparência
da superfície, formatos, dimensões e descontinuidades grosseiras sobre as
mesmas.
O menor
tamanho de uma descontinuidade superficial que pode ser visível pelo olho
normal, depende de uma série de fatores, tais como:
a) limpeza
da superfície b) acabamento da superfície c) nível de iluminação da superfície
d) maneira de iluminar a superfície e) contraste entre a descontinuidade e o
resto da superfície.
As variáveis
enumeradas com (c) e (d), nós podemos sempre controlar, de modo que um bom
inspetor sempre exige "boa luz” e "posição da luz".
O tipo de
luz usada também tem importante influência sobre o êxito da inspeção visual. A
luz branca natural é amplamente usada por razões óbvias, mas nos recintos
fechados das fabricas merece toda a atenção à escolha do tipo de iluminação e a
forma e disposição dos pontos luminosos.
Na inspeção
em recintos fechados, a lâmpada elétrica atrás do inspetor (para não ofuscar),
produz melhores resultados do que o foco da lanterna de pilhas. Nas inspeções
visuais de peças acabadas e de alta responsabilidade é comum se usar luz
monocromática.
Outro grande
fator de fracasso na inspeção visual é devido à fadiga visual dos inspetores em
serviços longos, examinando os mesmos tipos de materiais. O treinamento dos
inspetores deve ser acompanhado sempre por oftalmologistas, para exame dos
inspetores em serviço, duas ou mais vezes por ano.
CURSO DE
INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS - INSPEÇÃO VISUAL Elaboração: Raimundo Sampaio
desempenho dos inspetores visuais.
1
CLASSIFICAÇÃO NAS PRINCIPAIS TÉCNICAS DE INSPEÇÃO VISUAL
A inspeção
visual é um método subjetivo executado com uso da visão auxiliada ou não por
instrumentos óticos. Como as informações obtidas dependem de uma série de
fatores complexos e de difícil qualificação, tais como, acuidade atenção,
conhecimento e interpretação dos resultados não são mensuráveis.
Uma boa
inspeção visual deve ser feita antes da aplicação de qual quer método de
ensaio-não-destrutivo.
1.1 Direto
É a inspeção
executada apenas com a visão desprovida de extensões auxiliares especiais e
permite identificar rapidamente defeitos de forma geométrica ou posicionamento
do objeto antes de realizar qualquer outro tipo de ensaio. Além do mais,
permite detectar defeitos, quando, por exemplo, um inspetor examina a qualidade
de uma solda: presença ou ausência de trincas, posição e orientação relativa
das trincas, ocorrências de porosidade superficial, etc.
Para
detecção e avaliação de pequenas descontinuidades com o método de ensaio visual
direto o angulo de observação em relação à superfície a ser ensaiada não deve
ser inferior a 300, e sua distância do olho do observador ao local do ensaio
não deve ser superior a 600mm.
1.2 Remoto
Na inspeção visual o olho humano é auxiliado por uma série de instrumentos
óticos. Esses instrumentos desempenham funções importantes seja para compensar
a acuidade do olho humano, seja para permitir a inspeção visual em locais de
difícil acesso da peça metálica. Conjunto, parte ou componente complexo.
Basicamente
toda inspeção realizada pela equipe da STD é iniciada por uma inspeção visual
detalhada, atentando-se para problemas de fabricação, projeto e problemas
relacionados à desgaste ou degradação dos equipamentos. À partir de uma
inspeção visual detalhada, pode-se definir quais técnicas complementares
poderão ser utilizadas a fim de rastrear, identificar e dimensionar o defeito.
Referência: Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA2agAE/apostila-inspecao-visual
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