O teste assegura que não existam quaisquer fugas
no recipiente e que é estruturalmente seguro realizar qualquer operação normal
para tal equipamento.
Para realizar um teste hidrostático, o recipiente é tipicamente colocado dentro de uma câmara de aço que é cheio com água sob pressão normal. Subsequentemente, a água sob pressão é bombeada para dentro do recipiente a ser testado.
O recipiente irá expandir-se, forçando a água para fora da câmara de
aço e, em seguida a pressão é liberada, forçando a água para retornar para
dentro da câmara de aço. A quantidade de água que retorna para a câmara de aço
é utilizada para determinar se o recipiente testado passa ou falha no teste
hidrostático.
Os extintores de incêndio são geralmente submetidos a um teste
hidrostático para garantir a segurança e seu bom funcionamento.
Ao longo do tempo, o invólucro que contém o material de combate ao
fogo pode enfraquecer e perder a integridade, o que pode levar a um mau
funcionamento ou até mesmo uma ruptura.
O cilindro, tubo de invólucro, e montagem são testados sob pressão
para verificar possíveis vazamentos.
O teste hidrostático antes de um cilindro
de extintor de incêndio ser colocado na câmara hidrostática, à válvula é
removida e uma inspeção visual no interior é conduzida. Os sinais de defeitos
de corrosão e estrutural podem causar uma falha do cilindro sob condições
pressurizadas. Somente se o invólucro ou cilindro apresentar situação normal, é
que o teste hidrostático pode ser iniciado.
Um tubo de água de alta pressão é ligado ao cilindro, o qual é então colocado
em uma câmara de aço cheia de água. A água é bombeada para dentro do cilindro,
à medida que há um aumento da pressão dentro do cilindro, as paredes começam a
se expandir, forçando a água dentro da câmara a se mover. A água normalmente
sai da câmara através de uma tomada pequena e recolhida em uma bureta, ou
dispositivo de medição de laboratório, situados no exterior da câmara. Uma vez
que a pressão é reduzida no interior do cilindro, as paredes retraem, o que faz
com que a água na bureta retorne à câmara.
O equipamento utilizado, que pode ser uma bureta, é capaz de fornecer
uma medida para a quantidade de água que foi forçada para fora da câmara. Para
completar a medição, também mede a quantidade de água que retornou para a
câmara. Normalmente, se a quantidade de água que permanece na bureta é maior do
que 10 por cento da quantidade que foi inicialmente forçada para fora da
câmara, deduz-se que o cilindro testado falhou no teste hidrostático.
As válvulas de segurança são aplicadas em serviços com fluidos
compressíveis, como gases e vapores, aliviando o excesso de pressão de forma
rápida e instantânea (ação "pop").
Válvulas de alívio têm abertura proporcional ao aumento de pressão ao
qual ela está instalada e após ser atingida a pressão de ajuste. São aplicadas
principalmente em serviços com fluidos incompressíveis, ou seja, fluidos no
estado líquido. Nessas válvulas o curso de abertura é sempre proporcional à
sobre-pressão do sistema.
Já as válvulas de alívio e segurança podem operar tanto com gases e vapores
como com líquidos, dependendo da aplicação.
http://www.stdengenharia.com.br/biblioteca.html#hidrostatico
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